De nada me serviu
A palavra sutil
Que ao verso concebeu
Força de toda vida
Na febre da investida
Quando a sede se deu.
De nada me serviu
As loucuras de poeta
As alegrias de profeta
Tal certeza vil...
Nada me serviu
Quando a tua primavera
Em minha carne se abriu.
Tuesday, December 05, 2006
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E que de tudo que há na terra eu faça poesia. Que chegue terremoto, avalanche, dissonante, maresia E que eu faça do acorde puro e seco o ...
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Vamos, sim, amor Vamos brincar de verdade Como faz a nossa criança tão espontânea Vamos sair correndo, atrapalhando os outros Vamos brincar ...
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Queria o poema perfeito Que vestiria o teu ser Num coro de delícias E malícias de querer... Vou beijar-te E estamos conversados.
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A menina e a flor Paradas no tempo de agora perdido no quarto parado Parado num quarto de hora Na hora que me dei perdido Num quarto parado ...
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