Tuesday, December 05, 2006

Primavera

De nada me serviu
A palavra sutil
Que ao verso concebeu
Força de toda vida
Na febre da investida
Quando a sede se deu.

De nada me serviu
As loucuras de poeta
As alegrias de profeta
Tal certeza vil...

Nada me serviu
Quando a tua primavera
Em minha carne se abriu.

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E que de tudo que há na terra eu faça poesia. Que chegue terremoto, avalanche, dissonante, maresia E que eu faça do acorde puro e seco o ...