Thursday, October 18, 2007

Os oínho de minha flô

Ei, amô, óia pra mim
Que os meus óio tão duído de te oiá
Vai, óia pra cá
Pra esses oínho me cegá
Mas óia divagá, minha flô,
Que custuma machucá
É que tanta furmusura
Quando não cura qué matá
E eu, enfermo de teus óio
Vô aprendeno a me cegá
Vô aprendeno a morrê
Mas vô morreno divagá.
Vai, amô, óia pra cá...

E que de tudo que há na terra eu faça poesia. Que chegue terremoto, avalanche, dissonante, maresia E que eu faça do acorde puro e seco o ...