E uma neblina densa me tirava a consciência...
Puro instinto...
Dois animais no cio.
Sua calcinha, arranquei.
A penugem que cobria aquele sexo de olor inebriante...
Toquei-a com minha lingua sobre sua virilha...
Murmúrios. Gemidos que aumentavam minha sede...
Amávamos desprovidos de qualquer pudor.
Puro instinto...
Dois animais no cio.
Éramos um só corpo.
Movimentos perfeitamente sincronizados.
Mordia seus lábios com força, fora;
beijava e beijava seu pescoço, dentro;
Sentia seus seios eretos me roçarem o peito, fora, lambia-os, dentro;
Mordia, beijava, lambia, fora, lambia, beijava, mordia, dentro...
O corpo liberta a alma...
Seu coração pulsando acelerado...
O meu, havia muito se descontrolara.
Aquele jeito de virar o rosto e me encarar, dentro;
Um riso sacana rompendo um tímido olhar de menina, fora;
Uma dança de mulher, dentro;
Uma armadilha, uma cilada, fora,
Ingenuamente bem tramada, dentro;
Uma dor, fora, uma sede, dentro, uma dor, fora, uma sede, dentro
Uma sede, fora, uma sede, dentro, uma sede, fora, uma sede, dentro;
Instinto, fora, instinto, dentro, instinto...
Raios, trovões, Big-Bang, paixão, lágrimas, suor...
Cigarro e sono.
3:15h. Eu preciso ir.
2 comments:
esse final é um achado.
beijo daqui.
conheço esses poema faz é tempo.
depois eu é que sou o safado.
o safado sempre foi você, seu sacana!!...rs...
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