O que me resta, amor,
Senão morrer como quem ama...
Desalinho, caminho torto
No porto, no ninho
Na rota sem rumo
Sem prumo, na corda
Bamba do samba
Da vida cigana
Essa doidivanas vida
De quem ama
O torto fazer do sumo
Doce engano, assumo
O resto do resto do assunto
Que é a predileção
Por morrer de amar.
O que me resta, amor,
Senão morrer de desejo
E amor...
Ainda que seja
Para ser delator
Dessa dor que esmaga
A vida
Desse tanto que desarma
E cativa
Desse muito que me dói
E sangra...
O que me resta, amor,
Senão morrer como quem ama...
Morrer assim
Como o que derrama
Como o que precipita,
E grita, e se agita,
E se inflama...
Morrer assim, criança,
Assim como quem ama...
O que me resta, amor,
Senão morrer de ti.
Parceria com Rabuja
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