Tinham o mesmo intuito os dois.
Uma grande festa à fantasia
Da qual disseram que tudo valia
Se nada ficasse para depois.
Ele, de anjo, à pé seguia
Ela, a diabinha, seus cavalos brecou:
- Para onde vai o anjinho que a mim inebria?
- Para onde me levar a diabinha que cantou.
- Posso te levar ao inferno, meu anjo destemido...
- Pois ao teu lado tudo é céu, meu anjo... caído...
E tudo então, ali se apressou...
Da festa, só souberam dias mais tarde
Quando, naturalmente, gelou tudo aquilo que arde
E calou o alarde do que nada deixou.
Wednesday, March 12, 2008
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E que de tudo que há na terra eu faça poesia. Que chegue terremoto, avalanche, dissonante, maresia E que eu faça do acorde puro e seco o ...
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