Era a chuva
a embalar
o sonho do vento
que se esvai.
Era idílio de
brisa ou furacão,
era mais...
Era um cheiro
dormente no tempo,
lilás...
Era a vida
que ardia
numa folia
voraz...
Era o meu amor
que vinha,
sozinha, tenaz.
Daninha, lasciva,
perene, fugaz.
parceria com meu irmão Alexandre "Rabuja" Beanes
Monday, December 17, 2007
vamos, sim
Vamos, sim, amor
Vamos brincar de verdade
Como faz a nossa criança tão espontânea
Vamos sair correndo, atrapalhando os outros
Vamos brincar no elevador (ah! o elevador)
Sofrer calmamente sem precipitação
Nossos males da alma, dores e perigos de amor
Vamos tomar porre de absinto,
Pra ver se me sinto menos abstrato
Pra ver se meu trato te mostra o que sinto
Pra ver se te enrosco de vez em meu laço
Vamos, amor,
Fazer de todo dia um domingo
Roubar laranja, falar nome, inventar arte
Vamos nos persuadir imensamente dos acontecimentos, amor,
E vamos fazer amor, e mais amor, e muito amor...
Porque excessivamente grave é a vida, meu anjo,
E excessivamente ardente nossa alma decola.
brincadeira com a poesia "amor" de Vinícius de Moraes
Vamos brincar de verdade
Como faz a nossa criança tão espontânea
Vamos sair correndo, atrapalhando os outros
Vamos brincar no elevador (ah! o elevador)
Sofrer calmamente sem precipitação
Nossos males da alma, dores e perigos de amor
Vamos tomar porre de absinto,
Pra ver se me sinto menos abstrato
Pra ver se meu trato te mostra o que sinto
Pra ver se te enrosco de vez em meu laço
Vamos, amor,
Fazer de todo dia um domingo
Roubar laranja, falar nome, inventar arte
Vamos nos persuadir imensamente dos acontecimentos, amor,
E vamos fazer amor, e mais amor, e muito amor...
Porque excessivamente grave é a vida, meu anjo,
E excessivamente ardente nossa alma decola.
brincadeira com a poesia "amor" de Vinícius de Moraes
Thursday, October 18, 2007
Os oínho de minha flô
Ei, amô, óia pra mim
Que os meus óio tão duído de te oiá
Vai, óia pra cá
Pra esses oínho me cegá
Mas óia divagá, minha flô,
Que custuma machucá
É que tanta furmusura
Quando não cura qué matá
E eu, enfermo de teus óio
Vô aprendeno a me cegá
Vô aprendeno a morrê
Mas vô morreno divagá.
Vai, amô, óia pra cá...
Que os meus óio tão duído de te oiá
Vai, óia pra cá
Pra esses oínho me cegá
Mas óia divagá, minha flô,
Que custuma machucá
É que tanta furmusura
Quando não cura qué matá
E eu, enfermo de teus óio
Vô aprendeno a me cegá
Vô aprendeno a morrê
Mas vô morreno divagá.
Vai, amô, óia pra cá...
Thursday, September 27, 2007
Falo Sério
E quando a tristeza se fez crua
E a dor tomou meu peito
Feito a loucura à alma,
Perdi... Sonhei a vida...
Sonhei... Perdi o chão.
E longe, no céu,
Desfiz a nuvem,
Cobrí o medo,
Desde então, sem rumo certo,
Faço sonho.
Falo sério
E me perco.
parceria com Rabuja
E a dor tomou meu peito
Feito a loucura à alma,
Perdi... Sonhei a vida...
Sonhei... Perdi o chão.
E longe, no céu,
Desfiz a nuvem,
Cobrí o medo,
Desde então, sem rumo certo,
Faço sonho.
Falo sério
E me perco.
parceria com Rabuja
Friday, April 13, 2007
Subscribe to:
Posts (Atom)
E que de tudo que há na terra eu faça poesia. Que chegue terremoto, avalanche, dissonante, maresia E que eu faça do acorde puro e seco o ...
-
E que toda dor inflame... E que todo peito arda... Eles pintam a tristeza de azul.
-
Queria o poema perfeito Que vestiria o teu ser Num coro de delícias E malícias de querer... Vou beijar-te E estamos conversados.
-
Vamos, sim, amor Vamos brincar de verdade Como faz a nossa criança tão espontânea Vamos sair correndo, atrapalhando os outros Vamos brincar ...